por paulo eneas
A ditadura comunista genocida cubana decretou estado de sítio na ilha nesta terça-feira (13/07) e aprofundou a violenta onda de repressão contra a população, iniciada após as históricas manifestações ocorridas no último domingo (11/07), quando milhares de cubanos saíram às ruas em inúmeras cidades em protesto contra a ditadura e em defesa da liberdade.
Relatos nas redes sociais falam em mortos e feridos entre a população, além de centenas de desaparecidos. O povo cubano empreende uma revolta histórica contra a ditadura comunista que controla a ilha há sessenta e dois anos, mas está sozinho nessa empreitada. Sozinho e desarmado.
Nenhuma democracia liberal do Ocidente tomou medidas concretas em apoio ao povo cubano, limitando-se todas elas quando muito a emitir declarações protocolares, ou simplesmente ignorar o que se passa na ilha. Por sua vez, Rússia e China, que já têm presença ostensiva em Cuba, posicionaram-se firmemente em apoio à ditadura castrista.
Segundo Ivan Kleber, correspondente na Europa do canal PH Vox, a ditadura comunista obrigou os funcionários públicos civis a também participarem da repressão ao povo cubano. No domingo, o ditador Díaz-Canel havia incitado os comunistas da ilha a combater os manifestantes, em um ato que foi considerado uma conclamação a uma guerra civil.
Por sua vez, o antigo e nonagenário ditador Raul Castro deslocou-se para Venezuela no próprio domingo, para coordenar as ações de repressão a partir de Caracas. Acredita-se que o núcleo do Foro de São Paulo esteja reunido na capital da Venezuela, cujo regime de ditadura é controlado em grande parte pelo regime cubano.
Na segunda-feira (12/07), as forças de repressão paramilitares do ditador Nicolás Maduro tentaram sequestrar Juan Guaidó, que é reconhecido por dezenas de países, inclusive o Brasil, como o legítimo presidente venezuelano. O sequestro fracassou ou foi “cancelado”, por razões ainda desconhecidas, mas um dos aliados de Juan Guaidó foi sequestrado.
Sem apoio material e externo e sem armas, com a omissão do Estados Unidos governado pelo impostor Joe Biden, com a omissão da demais democracias liberais do Ocidente e com o apoio dado à ditadura castrista pelos russos e chineses, é possível que a revolta do povo cubano seja sufocada, com um saldo de incontáveis mortos, feridos e prisioneiros políticos, que serão torturados e depois desaparecidos.
A tentativa heroica do povo cubano de livrar-se de uma ditadura comunista genocida e escravocrata que resiste há mais de meio século poderá fracassar pela covardia e omissão destas democracias liberais, governadas em grande parte pela esquerda globalista, como é o caso dos Estados Unidos atualmente.