ECONOMIA É VIDA: PRESIDENTE VAI A PÉ COM EMPRESÁRIOS ATÉ O STF PARA EVITAR COLAPSO NA ECONOMIA

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por paulo eneas
O Presidente Bolsonaro protagonizou um gesto de forte significado simbólico na capital federal no final da manhã desta quinta-feira (07/05) ao dirigir-se a pé com uma comitiva de empresários para tratar diretamente com o presidente do STF, Dias Toffoli, sobre a necessidade de reabertura da economia brasileira.

O presidente havia recebido um grupo de empresários, que respondem por quase metade do PIB nacional segundo o presidente, para tratar da situação dramática em que se contra a economia brasileira devido às medidas restritivas impostas por governadores com endosso do próprio STF.

Reunido com os empresários e na companhia do ministro Paulo Guedes, o presidente decidiu então caminhar a pé do Palácio do Planalto até a sede do Supremo Tribunal Federal para um encontro fora da agenda com o chefe do Poder Judiciário, Antonio Dias Toffoli.

O gesto do presidente foi uma sinalização foi clara: a situação em que o País se encontra decorre das decisões tomadas pelo STF, que deu liberdade plena aos governadores para tomar as medidas restritivas que bem entender, à revelia do governo federal.

No decorrer da reunião o ministro Paulo Guedes expôs a situação dramática da economia nacional decorrente das medidas de isolamento. Falou dos números do desemprego, que estão na ordem de dez milhões, e disse claramente do risco de colapso da economia nacional e da venezualização do país.

Na saída da reunião, o Presidente Bolsonaro reafirmou que segue a cartilha de Paulo Guedes na economia e que se necessário for irá vetar trechos das medidas aprovadas ontem pelo Congresso Nacional a respeito de possíveis aumentos salariais para o funcionalismo público.

O saldo político mais robusto desse encontro inusitado e fora da agenda foi mostrar para a população a responsabilidade do STF pela crise na economia, a reafirmação do compromisso do presidente com a agenda econômica de Paulo Guedes, bem como a reafirmação da diretriz dada pelo Presidente Bolsonaro desde o início da epidemia: salvar vidas e empregos.

Uma diretriz que não foi implementada por decisão exclusiva do Supremo Tribunal Federal, que deixou o Governo Federal de mãos amarradas e permitiu aos governadores atuarem como ditadores em seus Estados, promovendo a destruição das economias locais e a agressão sistemática a direitos fundamentais. Medidas estas que tiveram efeito zero na contenção da epidemia.


 

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