por paulo eneas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (26/03) que agora é o momento de sermos uma “Pátria de Máscaras”, ao fazer um apelo para que toda a população brasileira use máscaras.
Não, senhor ministro. Os brasileiros não estão motivados para transformar o país numa pátria de máscaras, e esse seu apelo publicitário possivelmente improvisado chega a ser ridículo e patético, diante da gravidade da situação de saúde pública, de emprego, e de direitos civis em que o país se encontra.
Os brasileiros querem ser uma pátria de trabalho e de emprego. Uma pátria onde cada cidadão tenha a liberdade de, juntamente com seu médico e em respeito ao princípio do ato médico, escolher livremente que medicamentos tomar para tratar sua doença, inclusive a covid.
Os brasileiros querem ser uma pátria onde cada cidadão não correrá risco de apanhar da polícia e ser algemado pelo fato de estar trabalhando honestamente. Queremos ser uma pátria onde impere a lei e a ordem, onde a polícia e a justiça persigam bandidos e protejam cidadãos de bem, e não o contrário.
A sua função como Ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, não é inventar slogans ridículos, pois nem mesmo do ramo o senhor é.
A sua função é vir a público e dizer alto e bom tom, e seguindo as diretrizes dadas desde o início da pandemia pelo seu chefe, o Presidente Bolsonaro, dizer claramente que o atendimento precoce da covid está assegurado a todos os brasileiros que assim o desejarem.
A sua função é deixar claro e sem ambiguidades que a opção de tratamento precoce, devidamente orientado por um médico, faz parte da Política de Estado do Governo Federal para o enfrentamento à pandemia do vírus chinês e que o senhor, como ministro da Saúde e cumprindo determinação do Presidente da República, está comprometido a assegurar que isto se torne realidade.
Os brasileiros esperam que senhor cumpra sua função de ministro da Saúde, atendendo determinações do presidente, sem se preocupar em fazer pirotecnia midiática, sem se preocupar em agradar a grande imprensa, sem causar vergonha alheia como esta idiotice de pátria de máscaras. Sua missão é salvas vidas, e não improvisar-se na criação de slogans ridículos.