por angelica ca e paulo eneas
A ditadura comunista chinesa reabriu sua embaixada na Nicarágua no penúltimo dia de dezembro do ano passado. A reabertura ocorreu três semanas após o ditador sandinista Daniel Ortega ter cortado relações diplomáticas da Nicarágua com Taiwan e ter restabelecido as relações com o regime comunista de Pequim.
Os representantes das ditaduras chinesa e nicaraguense assinaram uma declaração conjunta em dezembro, após Manágua ter anunciado o rompimento das relações com Taiwan. A declaração é uma negação da soberania nacional de Taiwan, pois afirma que a ilha é parte indivisível do território chinês.
O Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, e o novo Embaixador chinês Yu Bo, participaram da cerimônia de inauguração da nova sede diplomática, localizada em uma área residencial a sudeste de Manágua.
Em seu discurso, o representante chinês mentiu ao afirmar que o princípio de Uma Única China, que expressa as pretensões imperialistas chinesas sobre Taiwan, seria um suposto consenso na comunidade internacional. Por sua vez, o chanceler nicaraguense fez elogios ao regime comunista chinês e enfatizou a afinidade ideológica entre as ditaduras comunistas da China e da Nicarágua.
Denis Moncada lembrou que a ditadura comunista da China estabeleceu relações em 1985 com o primeiro governo sandinista de Daniel Ortega. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, também fez declarações protocolares e elogiou a ditadura comunista nicaraguense: “A China apoia fortemente a Nicarágua”, disse.
O ditador Daniel Ortega deu um prazo de duas semanas para que Taiwan desocupe sua embaixada em Manágua, cujo prédio foi entregue ao regime chinês na semana passada. Fonte: La Gaceta | Deutsche Welle | France 24.
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