por paulo eneas
O senador Rogerio Carvalho (PT-SE) mencionou nesta terça-feira (18/05) o editor do Crítica Nacional, Paulo Eneas, na CPI da Covid do Senado Federal. A menção foi feita em referência a trechos de palestra do editor na Fundação Alexandre de Gusmão, do Ministério das Relações Exteriores, proferida no ano passado.
A fala do senador foi no sentido de deslegitimar o que foi afirmado pelo editor em relação ao uso de máscaras e ao papel desempenhado pela Organização Mundial de Saúde na pandemia do vírus chinês.
Em relação ao uso de máscaras, existe uma vasta literatura e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior que questionam a eficácia do uso generalizado de máscaras de pano em ambientes distintos dos ambientes hospitalares por pessoas que não são profissionais de saúde.
Inúmeros especialistas afirmam que as máscaras, usadas por pessoas comuns não treinadas no manuseio de material de proteção hospitalar, geram uma falsa sensação de segurança e oferecem pouca ou nenhuma proteção contra vírus, além de trazerem complicações de saúde por conta da hepoxemia, resultante da redução do fluxo de oxigênio para o organismo.
Todos os conteúdos jornalísticos que o Crítica Nacional publicou e publica a respeito do assunto, e cujos links para muitos deles encontram-se abaixo, estão baseados nestes estudos, artigos estrangeiros e opiniões embasadas e avaliações feitas por profissionais de saúde, incluindo médicos e pesquisadores.
O papel da OMS na pandemia
É opinião corrente entre médicos, pesquisadores, gestores de saúde pública e governantes que a Organização Mundial de Saúde errou em quase todos os seus posicionamentos e orientações desde o início da pandemia do vírus chinês. O primeiro erro da OMS foi justamente o de negar que o coronavírus poderia ser transmitido de um ser humano para outro, conforme mensagem publicada pela entidade no dia 14 de janeiro de 2020, onde a OMS afirma claramente:
Preliminary investigations conducted by the Chinese authorities have found no clear evidence of human-to-human transmission of the novel #coronavirus (2019-nCoV) identified in #Wuhan, #China.
Este erro por si só seria suficiente para que governantes sérios do mundo inteiro colocassem em questão a legitimidade e a suposta autoridade da Organização Mundial de Saúde para definir diretrizes e recomendações para lidar com a pandemia do coronavírus.
No dia 20 de maio de 2020, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, detalhando 14 (catorze) erros cometidos pela entidade na condução da pandemia do vírus chinês.
Na carta, Donald Trump atribui estes erros a um problema político da Organização Mundial da Saúde: os vínculos estreitos da entidade e de seu diretor-geral com o Partido Comunista Chinês, sua falta de independência e transparência, e o esforço deliberado que foi feito pela entidade para omitir e ocultar a responsabilidade da China na disseminação do coronavírus.
Ao longo de toda a pandemia, a Organização Mundial da Saúde manteve posicionamentos ambíguos e contraditórios sobre isolamento social, uso de máscaras, quarentenas, possíveis novas ondas da pandemia, e uma série de temas relevantes para a gestão eficiente da pandemia.
Em meados de maio do ano passado, a insuspeita publicação alemã Der Spiegel publicou um relatório do serviço de inteligência alemão mostrando que presidente chinês Xi Jinping havia pedido ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, para adiar o alerta global sobre a ameaça da covid-19. O Crítica Nacional fez extensa reportagem sobre esse escândalo.
Em março deste ano, catorze países europeus questionaram publicamente as conclusões de um relatório da Organização Mundial da Saúde sobre a origem do vírus chinês. Em setembro do ano passado, médicos e profissionais de saúde da Bélgica escreveram uma carta aberta às autoridades e à mídia do país exigindo que a Organização Mundial de Saúde fosse investigada pela divulgação de desinformação em larga escala sobre a pandemia do vírus chinês.
Todos estes fatos e muitos outros foram relatados nos conteúdos jornalísticos do Crítica Nacional, com as respectivas fontes e referências. Razão pela qual afirmamos, e continuamos a afirmar, que a Organização Mundial de Saúde carece de legitimidade e autoridade para definir diretrizes ou recomendações para os governos nacionais lidarem com a pandemia.
Sobre uso de máscaras:
1) Premier da Suécia Afirma Que Máscaras Causam Falsa Sensação de Segurança
2) Anvisa Alerta Sobre Falhas em Máscaras de Proteção Vindas da China
3) Entrevista: Uso de Máscaras Gera Falsa Sensação de Segurança na População
4) Estudo Mostra Que Máscaras Oferecem Pouca Proteção Contra Vírus Chinês
5) Projeto Lei Extingue o Uso Obrigatório de Máscaras em Todo o País
6) Efeito Texas: Governador do Mississipi Revoga Obrigatoriedade de Máscaras e Reabre Economia
2) Diretor-Geral da OMS Recua Em Relação a Quarentena Total da População
3) Senadores Republicanos Pressionam OMS Por Omissão Sobre Pandemia do Vírus Chinês
4) Donald Trump Corta Financiamento à OMS por Suspeita de Encobrir Surto do Vírus Chinês
5) Ministro da Relações Exteriores Ernesto Araújo Propõe Investigação Sobre Atuação da OMS
6) Exclusivo Sobre Covid: Relatório Norte-Americano Condena China e Pede Renúncia do Diretor da OMS
7) Indicado Ao Prêmio Nobel da Paz Acusa Chefe da OMS Tedros Adhanom de Envolvimento Com Genocídio
8) Catorze Países Questionam Relatório da OMS Sobre Origem do Vírus Chinês
10) Donald Trump Para O Diretor Geral Geral da Organização Mundial de Saúde: “Você Tem Trinta Dias”